12 agosto 2010

Uma ida aos correios

Ontem fui enviar uma candidatura para uma bolsa de profissionais da minha área. Ora, como precisava de tirar uma fotocópia e fazer uma impressão fui a uma loja que conheço aqui nas redondezas. Eu sabia que era cara, mas tanto... Por uma fotocópia e uma impressão (alguns estabelecimentos fazem distinção no preço mas neste reparei que a máquina era a mesma, por isso também o tinteiro) paguei 1,80 euros. Nada mais! Pensei que com o dinheiro que tinha, ainda ia chegar aos correios e não ia ser suficiente. Mas lá fui. E para enviar uma carta com quase 50 gr paguei 6 euros. Anda lá que a vida custa e tá cara.
Um pormenor interessante era que havia um pequeno elevador para cadeira de rodas. Como eu ia com o meu pequenote no carrinho achei muito bem o acesso, mas achei cedo. Entrei para o dito elevador, carreguei no botão 3 ou 4 vezes e lá tive de sair outra vez. Não funcionava! Bom, lá carreguei o carrinho como pude e subi as escadas para enviar a minha carta. Isto de ser mãe tem os seus quês. Ao chegar ao balcão falei em inglês com a funcionária. E para minha surpresa ela dominava perfeitamente. Já não basta falarem francês, alemão e luxemburguês, ainda têm de falar o inglês melhor que nós, pobres emigrantes? Se por um lado fiquei contente, por outro vemos que o nosso forte não são mesmo as línguas. Já agora deviam ser obrigados a falar também o português já que representamos quase 50% do total de emigrantes. Mas isso deve ser pedir muito, não é? E é a tal velha história... quem está mal...

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